› tempo de leitura: 4 minutos
› música da semana: vilarejo, marisa monte
‹ edição anterior: #74 | ano novo em setembro
entre as crises de choro sem explicação por medos que ainda não sei nomear, gosto de pensar que existe um motivo para as fases mais doloridas da vida.
nem sempre a razão é clara.
às vezes o desespero nasce da falta de problemas.
a calmaria da zona de conforto é a armadilha perfeita pra fazer a cabeça doer com todos os questionamentos, medos, incertezas e inseguranças que a imaginação é capaz de criar.
tem vezes que a vida vira um mar de maré baixa, cheio de ondas levinhas que só fazem cosquinhas nos pés.
essas são as temporadas em que esquecemos a loucura das ondas grandes, e, sem a memória do cansaço que acompanha o mar agitado, ansiamos pra que voltem.
nem se quer aproveitamos a calma da marola suave que acalma enquanto refresca.
- “tá tudo bem.”
repito pra mim, nas vezes que preciso me lembrar que não é problema não ter problema.
que a tranquilidade é um presente que todos merecem.
que posso viver os dias de paz sem pressa.
que os males do mundo ficam da minha porta pra fora.
me custou um tempo, mas enfim entendi:
com o passar dos anos, os dias ruins viram memória passageira. um capítulo pequeno de uma longa vida feliz.
é assim que eu torço pra que a vida seja.
um livro bem longo com alguns capítulos mais demorados que outros, cheio de histórias paralelas que, quando lidas todas juntas, dizem algo sobre mim.
› “começar é fácil, acabar é mais fácil ainda”. um trechinho de uma crônica pra ouvir, digerir sem pressa e deixar as palavras ecoando na cabeça por um tempo:
› quanto café é muito café? um guia do
pra aprender a tomar café do jeito certo [link]› um curso de inteligência emocional (gratuito por tempo limitado) [link]
› um guia do básico bem feito: 4 coisas básicas que insistimos em não fazer direito e que acabam com o nosso bem-estar (autocrítica) [link]
› me sinto tão perdida na idade que tenho, mas ai me lembro que… [link]
oi!
nas últimas semanas desisti de enviar a teoricamente de manhã. só aceitei o fato de que, contanto que seja quarta-feira, já tá valendo.
antes eu ficava estressada com isso de enviar no mesmo horário, manter a frequência e etc. mas daí me toquei do óbvio: e-mail não tem algoritmo :)
então fica combinado assim: a edição chega por aí toda quarta e você lê quando der, na companhia da sua bebida/comida favorita, no encosto confortável do sofá. ok?bom, faltam 3 minutos pra meia-noite, então o acordo ainda tá valendo.
te espero na quarta que vem.
le :)
<3 a vida nos fez pensar que carrossel é só uma sequência de fotos que pode ser arrastada para o lado, num feed infinito, sendo que 🎠 a gente aprendeu (e parece que esqueceu) que é isso.
mais um edição impecável, Le! 🌻
me veio aqui agora (essas inspirações inspiradas pelo resultado que o texto de outra pessoa nos causa, ou seja: somamos uns com os outros): quem nada no profundo nem percebe as oscilações da beira. vou escrever e te marcar lá. (: por favor, siga escrevendo. um beijo colorido.