› tempo de leitura: 5 minutos
› pra ler ouvindo: little things | adrián berenguer
‹ edição anterior: #78 | marcas na pele
eu sei que escrevo melhor no papel.
com uma caneta qualquer na mão, silêncio absoluto na casa e bebida quente na caneca pra me acompanhar.
também sei que na correria dos dias, nem sempre a inspiração chega. mas a culpa é toda minha.
ela me pede:
espaço para se acomodar
tempo para se prolongar
calma para conversar
sem isso, eu sei que a dona inspiração não fica.
não julgo a pobre coitada. afinal, quem ficaria?
sem espaço
sem tempo
sem calma
não tem quem mereça se espremer pra caber miudinha em algum lugar.
por isso, na pressa dos dias, deixo a inspiração andar sem rumo pelo mundo, na certeza de que assim que o silêncio se apresentar, na hora certa, ela voltará a me procurar.
↓ pra gente conversar
quanto de uma vida cabe nas redes sociais?
dias atrás assisti um novo documentário da netflix sobre um relacionamento 100% virtual que, como dá pra imaginar, acaba de um jeito não tão legal.
a história não tem nada muito novo: duas pessoas se conhecem online, uma delas não é quem diz ser e a outra sai da relação traumatizada.
o final é bem inesperado e me deixou de boca aberta - mas isso é papo pra outra conversa.
o que me chamou atenção mesmo é a maneira como o filme reconstrói a história.
uma década inteira é narrada apenas com posts, fotos e conversas no chat.
enquanto os créditos passavam na tela, me peguei pensando:
- “quanto da nossa vida está salva apenas no mundo virtual?”
- “quantas lembranças estamos confiando nas mãos da tecnologia?”
- “quantas relações não sobreviveriam ao fim do instagram?”
essa nóia vive na minha cabeça tem tempo, e é tema de uma das edições mais famosas da teoricamente: #11 | as memórias que inventamos para as redes sociais.
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💬 me conta: como você salva suas memórias?
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essa sessão aparece por aqui vez ou outra, pra gente descobrir e discutir coisas que valem a pena. a conversa também continua no chat, te vejo lá? ↓
♡ ei! deixe o seu like, é assim que eu sei se você que gostou da edição :)
✨
“prometemos a nós mesmos que quando tudo estiver resolvido encontraremos descanso. talvez seja apenas no momento em que abraçamos o descanso que tudo encontra o seu lugar.” - the good trade
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↓ rapidinhas
› um guia com 11 livrarias de rua em são paulo que merecem sua visita | por
[link]› uma newsletter diária feita por e para mulheres que tenho amado acompanhar [link]
› seu sim não significa nada se você não sabe dizer não [link]
› “quando soltamos as expectativas do que deveríamos ser, abraçamos quem somos” - essa e outras reflexões lindas nessa conversa sobre criação, internet e o mundo que queremos construir | por
↓oi!
uns dias atrás postei pela primeira vez no chat da teoricamente, lá no app do substack.
uma galera respondeu/reagiu, e foi tão legal ver o rostinho de quem lê a news :)então, decidi que depois de cada edição vou soltar algum conteúdo curtinho por lá: um link, uma reflexão ou uma pergunta que não coube aqui
sim, isso é só uma desculpa pra ler as respostas e reações de vocês kkkk
te vejo por lá? pra entrar no chat só clicar aqui.
até semana que vem!
le :)
Por aqui, tento guardar as memórias com as anotações, sejam elas no Evernote (e One Drive), ou mesmo em cadernos - nestes dias, achei um moleskine com inúmeras anotações nos tempos de pandemia e vi o como me foram importantes. De fotos, agradeço aos céus pela nuvem (perdi muitas dos anos 2000, de câmeras digitais).
ressoou muito aqui - calma e inspiração ✨
guardo as memórias na galeria do celular e no drive. não sei o que eu seria sem elas.
quando não me lembro de algo, sempre vou olhar a galeria e acabo relembrando de tanta coisa que vivi 🥹