Olha, eu venho batendo numa tecla há algum tempo já, desde que meus filhos começaram a usar smartphones e redes sociais: esse troço precisa de regulamentação. Uso sempre o exemplo dos automóveis. Quando foram inventados, eram máquinas deslumbrantes e todo mundo achava que podia simplesmente sentar ao volante e sair dirigindo. Até que começaram a acontecer acidentes, começou a morrer gente, e a sociedade percebeu o óbvio: aquilo ali precisava de regulamentação. A pessoa precisava aprender a usar o equipamento, eram necessárias regras para controlar o convívio no trânsito, idade mínima para assumir a responsabilidade, reciclagem do usuário de tempos em tempos, uma habilitação oficial para mostrar que a pessoa tinha passado pelo treinamento e fiscalização do poder público. O Smartphone e as redes sociais precisam de um arcabouço semelhante, se quisermos ter a mínima chance de civilizar o espaço digital.
achei essa uma ótima comparação! toda tecnologia precisa de tempo pra gente entender os riscos, acho que o grande problema aqui é o quão rápido elas avançam e nós (como sociedade) não estamos dando conta de se adaptar ou até de perceber os riscos a tempo 😥
achei essa uma ótima comparação! toda tecnologia precisa de tempo pra gente entender os riscos, acho que o grande problema aqui é o quão rápido elas avançam e nós (como sociedade) não estamos dando conta de se adaptar ou até de perceber os riscos a tempo 😥
Vivemos em uma era em que a atenção se tornou moeda e o celular, um garçom incansável, nos serve incessantemente porções generosas de estímulos. Nesse cenário, proponho a metáfora do “restaurante da dopamina”, apresentada no meu último texto: um espaço simbólico onde, consciente ou inconscientemente, escolhemos aquilo que irá alimentar — ou saturar — o nosso cérebro. Mais do que uma crítica ao uso excessivo das tecnologias, trata-se de um convite à consciência. E, se, em vez de nos empanturrarmos de distrações, aprendêssemos a saborear com intenção? O restaurante da dopamina continuará funcionando, mas cabe a nós escolher o que, quando e como consumir.
adorei essa metáfora! apliquei essa ideia na minha alimentação um tempo atrás, hoje inconscientemente sempre penso o que o alimento supre naquele momento, se é saudável para o que eu preciso, se vai me dar a força ou o conforto que preciso... e é exatamente assim que deveríamos pensar com o que consumimos online, né? afinal, tudo vai pra nossa mente, assim como o que comemos nutre ou não nosso corpo.
Gostei demais do seu texto, principalmente a organização das fontes que complementam a sua ideia. Interessante sobre as regras que tu colocou no uso do insta que não são radicais como a maioria dos "Detox de Dopamina" que vejo por aí. Bem bacana.
oiii, que bom que curtiu! ✨🤎🥰 olha, vou te contar que nem tudo deu certo - mas em breve sai uma nova edição sobre isso. percebi que esse vício é muito mais poderoso do que eu imaginava, e o livro “nação dopamina”, que cito na edição, foi o que me fez enxergar com mais clareza, sabe? indico muito!
Esse cansaço digital coletivo tá sendo muito bom. Sinto que as pessoas estão começando a buscar formas de realmente se conectar sem depender de telas, e isso me deixa muito feliz. Confesso que, por mim, já não teria mais Instagram, mas como meu trabalho tem um vínculo ali, fico apegada na ilusão de que "preciso estar lá". O que tem me ajudado além de deletar o app em alguns meses do ano, é colocar tempo limite de uso sem temporizador, mas pelo celular mesmo. Acabaram meus 20 minutos diários? O app fecha. Outra coisa que não sei se você vai se identificar, mas eu percebo que quando eu tô na fase da TPM e menstrual eu fico muito ansiosa e me faz ficar quase sedenta por interações nas redes. Tenho que ficar mais atenta. No mais, seguimos tentando e construindo outras formas de se amar, agora em 4D!
Percebo essa necessidade mais acentuada em alguns períodos do mês também!! só nunca parei pra analisar se é na TPM (mas provavelmente, sim! - autoconhecimento é tudo, né?) eu tentei o temporizador mas falhei muito. mas ainda não desisti! isso só me mostrou o quanto preciso corrigir essa relação de dependência 💡
Graças a Deus eu encontrei o substack e encontrei perfis como o teu, me sinto bem em poder ler, compartilhar, interagir. Sabe? Tão saudável aqui. Sinto que leio mais. Que estou melhor na escrita. Enfim, o teu perfil foi um achado tão lindo, sou tão grata, você me inspira muito, tens uma luz. 💞✨
Quem para pra conferir o tempo de tela, geralmente percebe que, na verdade, não sofre de “falta de tempo”, mas só usa o tempo da forma errada.
Por coincidência, tenho tido cuidado com isso de um tempo pra cá também. Dá pra definir nas configurações do Iphone esse limite de uso, ai toda vez que você vai estourar, sobe uma mensagem chata pra você clicar e assumir que está “ignorando o limite definido”
Eu já perdi as contas de quantas vezes desativei a conta ou deletei o aplicativo! Eu sinto como se eu tivesse num ciclo vicioso há muitos anos, sem forças pra sair dele! Mas seguirei tentando, porque desistir nunca vai ser uma opção! A impressão que tenho é que me descubro quando estou longe das redes… O que eu realmente gosto sem influência de ninguém! E para estar atenta a isso é necessário viver com calma e desconectada! Mas o que mais me impressiona é como o cérebro tá treinado a procurar o aplicativo no telefone. Muitas vezes, quando vejo, tô lá procurando por ele! É desesperador isso, mas vai dar certo! Seguiremos nessa tentativa de “desviciar” e aprender o que a vida tem de melhor: viver!
Eu sempre leio suas News ouvindo as músicas que você deixa! É sempre uma experiência muito legal!
Coincidentemente escrevi sobre isso ontem, estou há 15 dias sem Instagram. Já testei tudo isso e mais um pouco, já criei várias e várias alternativas, mas finalmente entendi que eu era viciada. Eu criei vários métodos para poder usar menos lá. Consegui nos últimos dois anos por exemplo ter a disciplina de:
1. Parei de olhar quem vê o meu stories
2. não assistia stories das primeiras pessoas que apareciam primeiro na timeline
3. Via somente stories de pessoas selecionadas perfis que me ajudavam em algo na arte, escrita, trabalho, ou vida pessoal, que agregavam. Essas pessoas eu SEMPRE interagia para aparecerem direto nas minhas mensagens, aí ali pelas mensagens eu via os stories delas.
4. Passei de 4 horas em 2 anos, para 1 hora e meia.
Sim, 1 hora e meia é muitaaaaa coisa.
Tentava diminuir sempre, e via que não conseguia... Ficava clicando em: lembrar mais tarde .. ficava "jogando o tempo pra frente"
5. Entrava no reels pra ver qualquer coisa fofa e engraçada. E derrepente tava vendo coisa que me deixava ansiosa e parando em insta que não fazia o menor sentido, curiando a vida perfeita de alguém
6. Fiz vários e vários outros perfis como para adequar meus gostos, já tive um que eu só seguia pessoas que estavam em fase de emagrecimento, um só pra música, outro só pra autocinhecimento. Mesmo assim eu era engolida por esse algoritmo.
Estou lutando há uns anos mesmo contra, já é a quinta vez que excluo e antes dos 30 dias eu voltava kkkk mas dessa vez eu não quero, eu cansei, lendo aqui seu texto me deu uma esperança e quase reativei, mas eu já entendi em anos que meu caso é vício mesmo, eu não sei me controlar, o algoritmo lá parece que foi criado pra ferrar com minha mente, ele me dava vários estímulos legais e depois jogava um montão de informação que me deixava na ansiedade hehe. As vezes eu achava que ele ouvia minhas conversas com meu marido, minhas dores, dúvidas e jogava vídeos em forma de motivação/controle.... Pode ser brisa minha... Mas eu meio que me sentia manipulada o tempo todo.
Fico triste porque lá tinham contatos legais, que nem sei se vou conseguir recuperar... Ali era um cartão de visitas surreal!! Mas é o que eu consegui fazer por mim.
Espero que sua jornada nessa forma de utilizar a plataforma seja boa pra ti, e consiga achar esse equilíbrio ✨🥰
Pra mim o que funcionou foi o aplicativo Opal. Ele é tipo o app nativo de tempo de tela, mas tem uns desafios bacanas e é bem difícil de driblar os limites de tempo que a gente mesmo coloca. Diminuiu meu tempo de tela de 7h pra 3h por dia em média.
Passei 50 dias sem nenhuma rede social. Foi ótimo! Mas agora achei essa e ontem já fui dormir depois da meia-noite pensando em quem já teria lido minha publicação e que precisava mudar o título... é como vc disse, todos já estamos viciados. Eu achava q tinha me livrado mas tive uma recaída com essa nova rede social Substack... que droga!
Qual a necessidade tentas suprir com esse “consumo”? As vezes traçar estratégias pra sanar isso possa te dar energia pra usar em algo que não vai gerar essa “culpa” que está se instalando…
Me identifiquei com todas as tuas tentativas de sair do Instagram: já desativei ele por meses, já fiz uma limpa nos seguidores, já tentei criar uma conta menor só com poucos amigos, já coloquei tempo de uso… Tudo funciona por muito pouco tempo. Depois volto e quando percebo tô de novo perdendo muito tempo on-line rodando o feed. Foi quando entendi que é realmente um vício e, pior, consciente que me faz mal e da exaustão mental que tem me gerado. Sigo tentando buscar alguma forma mais saudável de me relacionar com o Instagram, mas sinceramente, nem sei se tem como.
Olha, eu venho batendo numa tecla há algum tempo já, desde que meus filhos começaram a usar smartphones e redes sociais: esse troço precisa de regulamentação. Uso sempre o exemplo dos automóveis. Quando foram inventados, eram máquinas deslumbrantes e todo mundo achava que podia simplesmente sentar ao volante e sair dirigindo. Até que começaram a acontecer acidentes, começou a morrer gente, e a sociedade percebeu o óbvio: aquilo ali precisava de regulamentação. A pessoa precisava aprender a usar o equipamento, eram necessárias regras para controlar o convívio no trânsito, idade mínima para assumir a responsabilidade, reciclagem do usuário de tempos em tempos, uma habilitação oficial para mostrar que a pessoa tinha passado pelo treinamento e fiscalização do poder público. O Smartphone e as redes sociais precisam de um arcabouço semelhante, se quisermos ter a mínima chance de civilizar o espaço digital.
achei essa uma ótima comparação! toda tecnologia precisa de tempo pra gente entender os riscos, acho que o grande problema aqui é o quão rápido elas avançam e nós (como sociedade) não estamos dando conta de se adaptar ou até de perceber os riscos a tempo 😥
achei essa uma ótima comparação! toda tecnologia precisa de tempo pra gente entender os riscos, acho que o grande problema aqui é o quão rápido elas avançam e nós (como sociedade) não estamos dando conta de se adaptar ou até de perceber os riscos a tempo 😥
Eu silenciei 95% dos stories e publicações no feed e deixei só o de amigos e pages que quero acompanhar! Ajudou bastante
Vivemos em uma era em que a atenção se tornou moeda e o celular, um garçom incansável, nos serve incessantemente porções generosas de estímulos. Nesse cenário, proponho a metáfora do “restaurante da dopamina”, apresentada no meu último texto: um espaço simbólico onde, consciente ou inconscientemente, escolhemos aquilo que irá alimentar — ou saturar — o nosso cérebro. Mais do que uma crítica ao uso excessivo das tecnologias, trata-se de um convite à consciência. E, se, em vez de nos empanturrarmos de distrações, aprendêssemos a saborear com intenção? O restaurante da dopamina continuará funcionando, mas cabe a nós escolher o que, quando e como consumir.
adorei essa metáfora! apliquei essa ideia na minha alimentação um tempo atrás, hoje inconscientemente sempre penso o que o alimento supre naquele momento, se é saudável para o que eu preciso, se vai me dar a força ou o conforto que preciso... e é exatamente assim que deveríamos pensar com o que consumimos online, né? afinal, tudo vai pra nossa mente, assim como o que comemos nutre ou não nosso corpo.
Gostei demais do seu texto, principalmente a organização das fontes que complementam a sua ideia. Interessante sobre as regras que tu colocou no uso do insta que não são radicais como a maioria dos "Detox de Dopamina" que vejo por aí. Bem bacana.
oiii, que bom que curtiu! ✨🤎🥰 olha, vou te contar que nem tudo deu certo - mas em breve sai uma nova edição sobre isso. percebi que esse vício é muito mais poderoso do que eu imaginava, e o livro “nação dopamina”, que cito na edição, foi o que me fez enxergar com mais clareza, sabe? indico muito!
Vou procurar o PDF desse livro e dar uma olhada mais tarde. Espero que esteja inspirada quando for escrever a próxima edição.
Esse cansaço digital coletivo tá sendo muito bom. Sinto que as pessoas estão começando a buscar formas de realmente se conectar sem depender de telas, e isso me deixa muito feliz. Confesso que, por mim, já não teria mais Instagram, mas como meu trabalho tem um vínculo ali, fico apegada na ilusão de que "preciso estar lá". O que tem me ajudado além de deletar o app em alguns meses do ano, é colocar tempo limite de uso sem temporizador, mas pelo celular mesmo. Acabaram meus 20 minutos diários? O app fecha. Outra coisa que não sei se você vai se identificar, mas eu percebo que quando eu tô na fase da TPM e menstrual eu fico muito ansiosa e me faz ficar quase sedenta por interações nas redes. Tenho que ficar mais atenta. No mais, seguimos tentando e construindo outras formas de se amar, agora em 4D!
Percebo essa necessidade mais acentuada em alguns períodos do mês também!! só nunca parei pra analisar se é na TPM (mas provavelmente, sim! - autoconhecimento é tudo, né?) eu tentei o temporizador mas falhei muito. mas ainda não desisti! isso só me mostrou o quanto preciso corrigir essa relação de dependência 💡
cara, um assunto SUPER necessário! seu texto ficou incrível, le!
obrigada amigaaa <3 feliz de ver tanta gente se identificando com esse mini surto
que delícia de news, um refresco numa mente que cobra tanto. assinando agora :)
obrigada ju 🥹🤎 volte sempre!!!
Mais uma news sem defeitos 🥹💚
🥰😘
Graças a Deus eu encontrei o substack e encontrei perfis como o teu, me sinto bem em poder ler, compartilhar, interagir. Sabe? Tão saudável aqui. Sinto que leio mais. Que estou melhor na escrita. Enfim, o teu perfil foi um achado tão lindo, sou tão grata, você me inspira muito, tens uma luz. 💞✨
Assunto bem interessante, Le.
Quem para pra conferir o tempo de tela, geralmente percebe que, na verdade, não sofre de “falta de tempo”, mas só usa o tempo da forma errada.
Por coincidência, tenho tido cuidado com isso de um tempo pra cá também. Dá pra definir nas configurações do Iphone esse limite de uso, ai toda vez que você vai estourar, sobe uma mensagem chata pra você clicar e assumir que está “ignorando o limite definido”
Eu já perdi as contas de quantas vezes desativei a conta ou deletei o aplicativo! Eu sinto como se eu tivesse num ciclo vicioso há muitos anos, sem forças pra sair dele! Mas seguirei tentando, porque desistir nunca vai ser uma opção! A impressão que tenho é que me descubro quando estou longe das redes… O que eu realmente gosto sem influência de ninguém! E para estar atenta a isso é necessário viver com calma e desconectada! Mas o que mais me impressiona é como o cérebro tá treinado a procurar o aplicativo no telefone. Muitas vezes, quando vejo, tô lá procurando por ele! É desesperador isso, mas vai dar certo! Seguiremos nessa tentativa de “desviciar” e aprender o que a vida tem de melhor: viver!
Eu sempre leio suas News ouvindo as músicas que você deixa! É sempre uma experiência muito legal!
Coincidentemente escrevi sobre isso ontem, estou há 15 dias sem Instagram. Já testei tudo isso e mais um pouco, já criei várias e várias alternativas, mas finalmente entendi que eu era viciada. Eu criei vários métodos para poder usar menos lá. Consegui nos últimos dois anos por exemplo ter a disciplina de:
1. Parei de olhar quem vê o meu stories
2. não assistia stories das primeiras pessoas que apareciam primeiro na timeline
3. Via somente stories de pessoas selecionadas perfis que me ajudavam em algo na arte, escrita, trabalho, ou vida pessoal, que agregavam. Essas pessoas eu SEMPRE interagia para aparecerem direto nas minhas mensagens, aí ali pelas mensagens eu via os stories delas.
4. Passei de 4 horas em 2 anos, para 1 hora e meia.
Sim, 1 hora e meia é muitaaaaa coisa.
Tentava diminuir sempre, e via que não conseguia... Ficava clicando em: lembrar mais tarde .. ficava "jogando o tempo pra frente"
5. Entrava no reels pra ver qualquer coisa fofa e engraçada. E derrepente tava vendo coisa que me deixava ansiosa e parando em insta que não fazia o menor sentido, curiando a vida perfeita de alguém
6. Fiz vários e vários outros perfis como para adequar meus gostos, já tive um que eu só seguia pessoas que estavam em fase de emagrecimento, um só pra música, outro só pra autocinhecimento. Mesmo assim eu era engolida por esse algoritmo.
Estou lutando há uns anos mesmo contra, já é a quinta vez que excluo e antes dos 30 dias eu voltava kkkk mas dessa vez eu não quero, eu cansei, lendo aqui seu texto me deu uma esperança e quase reativei, mas eu já entendi em anos que meu caso é vício mesmo, eu não sei me controlar, o algoritmo lá parece que foi criado pra ferrar com minha mente, ele me dava vários estímulos legais e depois jogava um montão de informação que me deixava na ansiedade hehe. As vezes eu achava que ele ouvia minhas conversas com meu marido, minhas dores, dúvidas e jogava vídeos em forma de motivação/controle.... Pode ser brisa minha... Mas eu meio que me sentia manipulada o tempo todo.
Fico triste porque lá tinham contatos legais, que nem sei se vou conseguir recuperar... Ali era um cartão de visitas surreal!! Mas é o que eu consegui fazer por mim.
Espero que sua jornada nessa forma de utilizar a plataforma seja boa pra ti, e consiga achar esse equilíbrio ✨🥰
Pra mim o que funcionou foi o aplicativo Opal. Ele é tipo o app nativo de tempo de tela, mas tem uns desafios bacanas e é bem difícil de driblar os limites de tempo que a gente mesmo coloca. Diminuiu meu tempo de tela de 7h pra 3h por dia em média.
Passei 50 dias sem nenhuma rede social. Foi ótimo! Mas agora achei essa e ontem já fui dormir depois da meia-noite pensando em quem já teria lido minha publicação e que precisava mudar o título... é como vc disse, todos já estamos viciados. Eu achava q tinha me livrado mas tive uma recaída com essa nova rede social Substack... que droga!
Qual a necessidade tentas suprir com esse “consumo”? As vezes traçar estratégias pra sanar isso possa te dar energia pra usar em algo que não vai gerar essa “culpa” que está se instalando…
Me identifiquei com todas as tuas tentativas de sair do Instagram: já desativei ele por meses, já fiz uma limpa nos seguidores, já tentei criar uma conta menor só com poucos amigos, já coloquei tempo de uso… Tudo funciona por muito pouco tempo. Depois volto e quando percebo tô de novo perdendo muito tempo on-line rodando o feed. Foi quando entendi que é realmente um vício e, pior, consciente que me faz mal e da exaustão mental que tem me gerado. Sigo tentando buscar alguma forma mais saudável de me relacionar com o Instagram, mas sinceramente, nem sei se tem como.